Prazo para explicar pedaladas

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) recebeu uma denúncia contra o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), por irregularidades na demissão em massa promovida pelo gestor no mês passado. Ao editar o decreto que exonerou servidores, Bruno disse que a medida visava equilibrar as contas da cidade após cortes de repasses federais.

O bloco de oposição, no entanto, acusa Cunha Lima de “pedalada fiscal” e mencionam que ” os atos em comento podem ser considerados, ao menos, desumanos, cruéis e atentam contra os ditames legais e praticados, de acordo com os seus teores, considerando o alerta emitido diante da verificação da Corte de Contas de gastos com pessoal, período de JAN/23 a JUL/23, correspondentes a 59% (cinquenta e nove por cento) da Receita Corrente Líquida, ou seja, extrapolando o limite de 54% (cinquenta e quatro por cento) imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), art. 20, III, b, e pela Constituição, art 169, o que importa em ato de improbidade administrativa”.

“A intenção do prefeito, através dos atos dos secretários, foi justamente ludibriar a Corte de Contas e que se trata de uma verdadeira “PEDALADA FISCAL”, pois, havendo pagamento em verba salarial através de indenização, elimina-se a despesa na rubrica de pagamento de pessoal”, diz a denúncia.

A auditoria do TCE afirmou que a denúncia atende aos requisitos exigidos pelo TCE e por isso deve ser recebida. O processo agora será analisado pelo conselheiro Antônio Gomes Vieira, relator das contas da Prefeitura de Campina Grande relativas ao exercício financeiro deste ano.

Com MaisPB

26 de outubro de 2023
27 de outubro de 2023

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