SAF no Belo, mais do mesmo

O Botafogo da Paraíba, o nosso Belo, o nosso tricolor da Maravilha do Contorno, não está tendo a mesma sorte do seu xará carioca, quando os quesitos são investimentos da SAF e títulos. Aqui em João Pessoa, o nosso Botafogo continua do mesmo jeito, ou pior, antes dela (a SAF) adquirir  90% do clube pessoense.

Dentro das quatro linhas foram eliminação precoce na fase eliminatória da Copa do Nordeste (não chegou sequer à fase de grupos), amargou mais um vice-campeonato para o modesto Sousa (com todo o respeito ao Dino) e desta vez sem ter direito a loteria dos pênaltis. Em suma, um cenário pior do que aquele presenciado no ano passando, antes da era SAF.

Agora, vem o desafio da série C. A equipe que estreia sem treinador, o contratado, Carlos Antônio Zago ainda está na Bolívia, tem um elenco que não consegue assustar nem ganhar de equipes da série D. Um cenário tenebroso e preocupante para o torcedor botafoguense.

Mas finalmente, quando a SAF vai dar o ar da graça? Até agora só oba oba. Cadê os R$ 265 milhões propalados? Numa conta simples, 265 milhões divididos por 15 anos da quase R$ 18 milhões por ano, a serem gastos. Não estou nem elencando outras receitas próprias já existentes no Belo: Prefeitura de João Pessoa R$ 1 milhão, CAGEPA e DETRAN mais R$ 1 milhão, rendas no Alneidão até março de 2025 mais de R$ 1 milhão, cotas de Copa do Brasil mais de R$ 4 milhões, para ficar por aqui. Sem falar nos patrocínios na camisa. Ou seja, no mínimo mais de R$ 25 milhões para a atual temporada.

Resultados, no entanto, modestos, piores do que em 2024. Já o elenco, pelos resultados demonstrados em campo, é de deixar o torcedor e eu, preocupados.

A SAF precisa dizer e mostrar a que veio.

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