PF deflagra nova operação para investigar aliciamento violento de eleitores

A Polícia Federal deflagrou a Operação Livre Arbítrio, com o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, bem como medidas cautelares diversas da prisão, objetivando investigar a influência de facção criminosa no pleito municipal de João Pessoa.

A investigação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO/PB.

De acordo com a PF, através de ameaças, controle de território e coação para o voto, os investigados teriam exercido influência no pleito eleitoral. Os crimes investigados são: constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, dentre outros.

As diligências hoje realizadas visam a obtenção de provas de materialidade e autoria que reforcem os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.

Dentre os alvos da operação, está o presidente da Câmara Municipal, vereador Dinho Dowsley (PSD). Pollyanna Monteiro, Taciana Batista e um homem que trabalha no Conselho Tutelar também foram alvos da investigação, eles já tinham sido detidos em fases anteriores da Operação Território Livre.

Em vídeo gravado, o vereador Dinho Dowsley se diz inocente e que estará a disposição das autoridades para explicações sobre ‘eventuais citações levianas’ referente ao seu nome.

“Nota à imprensa

Tenho sido alvo, nos últimos dias, de ilações maliciosas envolvendo meu nome com motivos meramente eleitoreiros. Tenho 20 anos de vida pública, com cinco mandatos dedicados à população de João Pessoa, sem nenhum processo, denúncia ou indiciamento. Sempre fui bem votado nos bairros da capital e tive meu trabalho referendado pela força da aprovação popular.

No que se refere à atuação da Polícia Federal, relacionada à operação Território Livre, deixo claro que apoio à investigação e esclareço que me coloquei desde o início à disposição para explicações sobre eventuais citações levianas ao meu nome. Confio na Justiça dos homens e de Deus e estou certo de que ficará patente a minha inocência, já que não há qualquer envolvimento meu nos fatos investigados.

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