Caso Urso: Eliza aciona, cobra o MP e pede punição exemplar

Tida como uma ferrenha defensora da moral e bons costumes e uma mas mais atuantes e contundentes militantes do conservadorismo em João Pessoa e na Paraíba, a vereadora Eliza Virginia (PP) confirmou em suas redes sociais que vai acionar o Ministério Público, do Estado, além de acompanhar de perto o caso do passeio de pedalinho do influencer  Arthur Urso com várias moças onde protagonizaram, neste fim de semana nas prais de Tambaú e Cabo Branco, cenas de nudez e atentado violento ao pudor. A parlamentar, que eu tenha visto, foi a única a cobrar justiça e punição aos abusos.

Eliza que está prestes a assumir pela segunda vez o mandato de deputada federal, numa provável licença de Mercinho Lucena, disse em sua fala que João Pessoa não rota de turismo sexual e pede providencias urgentes as autoridades competentes. “Vou acionar, cobrar e acompanhar o desenrolar deste caso. Espero que nossas autoridades competentes apliquem punições exemplares”, disse Eliza.

 

Entenda o caso

O influenciador “Arthur, o Urso” e as seis mulheres que desfilaram peladas nas orlas de João Pessoa poderão pegar até um ano de detenção. De acordo com a Polícia Civil, todos os envolvidos serão alvos de um inquérito para apurar o caso, confirmado também pelo secretário de Segurança Pública do Estado, Jean Nunes, na segunda-feira (8).

De acordo com Andrea Melo, delegada da Polícia Civil da Paraíba, as equipes da corporação já estão “em campo” para intimar os envolvidos a depor e esclarecer os vídeos e imagens que circulam na internet, comprovando o crime. Eles poderão responder por ato obsceno em público, considerado como crime de menor relevância.

“Até então, o crime é de menor potencial ofensivo. Detenção de três meses a um ano, então vai para o Juizado Especial. Se não tem nenhum crime, é uma transação penal, para você não responder o processo”, disse a delegada.

Em suas redes sociais, Arthur divulga sua vida com as seis esposas e seus projetos profissionais. O conteúdo possui um forte apelo sexual, servindo como estratégia de marketing para as mulheres venderem conteúdos adultos pela internet. Em diversas publicações, há referências a sexo e também vídeos de passeios de moto pela cidade com as garotas seminuas.

Para a delegada, nenhum desses comportamentos são considerados como criminosos até o momento. Porém, caso seja comprovado algum tipo de crime, Arthur perderia a possibilidade de fazer acordo com o Ministério Público e teria que responder um processo, podendo ganhar mais tempo de pena.

“São fatos parecidos, mas são isolados. Não se sabe quando ele se envolveu, se foi um ato obsceno, se foi em público”, disse. “Mas quando você comete o mesmo crime dentro de cinco anos, você vai responder o processo obrigatoriamente”, completou a delegada Andrea Melo.

 

 

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