Frangogate e lamaçal nas ruas e nos gabinetes em Conde marcam semana na cidade

É louvável a doação de alimentos aos mais necessitados, pois só quem precisa é quem sabe. Várias denuncias chegam até ao Blog de várias partes. E aí não só para nós, mas também para o ministério público, seja ele estadual ou federal. A verdade é que a ficha corrida da prefeita de Conde Karla Pimentel é gigante, que dá pena. Essa pena aqui me refiro não são as dos mais de 32 mil frangos congelados comprados pela atual gestão para doar no natal. Aliás, a cidade, só para constar, tem apenas 27 mil habitantes, segundo censo do ano passado. No caso são cinco toneladas a mais.

Neste caso, o Blog recebeu a denuncia e o alerta que o congelamento dos frangos eleva o peso da ave.

“O frango precisa ter pelo menos 2,55kg descongelado. Por que o frango é de 3kg com uma variação de 15%. Se tiver menos de R$ 2,55kg descongelado comeram o frango do povo”, diz leitor do Blog em sua explicação. “Geralmente eles dão 2,2kg descogelado. É bom ficar de olho na balança”, complementa a advertência.

São 32.119 quilos de frango que serão distribuídos a uma população de 27.605 habitantes. Se considerarmos os 3kg de média do frango exigido pela Prefeitura, e uma média de famílias com três pessoas, serão mais de 10.706 frangos abatidos para menos de 9.202 famílias.

A diferença de peso entre o frango congelado e, depois, descongelado pode chegar a 20%, em média. Isso quando o frango sofre um processo de congelamento adequado, respeitando as disposições da portaria nº 210/1998 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que permite um volume de água correspondente a até 8% do peso de venda.

A explicação é que, para manter a temperatura de 2 a 3°C no momento de embalagem do frango, é comum manter o produto em água com gelo e, ao embalar, colocar um pouco de gelo para conservar a carne, o bastante para chegar aos 8% de limite máximo estabelecido.

A questão é que, além disso, existe a perda normal de água presente na musculatura do frango, em porcentagem que pode ser de 12%. Se o descongelamento foi feito dentro da geladeira, este percentual pode ser menor. Mas, pela matemática, a perda, mesmo com todo o procedimento correto, pode chegar a 20%. O que não pode é ser superior a isso.

A licitação é do tipo menor preço, confira.

 

Saindo dos frigoríficos e indo para as ruas de Conde, a lama das denuncias jorra não só dos gabinetes, mas nas ruas também.

As chuvas que atingiram a Região Metropolitana de João Pessoa nesta semana transformaram ruas do município de Conde em verdadeiros atoleiros. Um dos casos foi denunciado pela vereadora Munique Marinho, que falou que para a prefeita Karla Pimentel há luxo e para o povo lama.

Munique Marinho afirmou que foi convidada por moradores do bairro Village para visitar uma das ruas da localidade. Lá, a vereadora se deparou com um mar de lama, que impede a circulação de veículos e de pessoas.

“Bairro do Village totalmente esquecido e inexistente para a prefeitura. A população me convidou para vir aqui e é um verdadeiro atoleiro. A População não aguenta mais conviver com essa situação. Ligaram para a Prefeitura e a resposta foi de que fossem reclamar com a Cagepa. Para que servem as máquinas do municípios? Luxo para prefeita, lama e atoleiro para o povo”, afirmou a vereadora no Instagram.

Vários portais, entre eles o ClickPB, denunciou nos últimos dias, a prefeita de Conde, Karla Pimentel, se tornou alvo de denúncias de diversas irregularidades cometidas na Prefeitura. Entre elas estão a pedalada fiscal para pagar o décimo terceiro dos servidores, baixos salários oferecidos em concurso público e compra de 32 toneladas de ave natalina para distribuição no Natal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem da Capa: Lukas Beno/Shutterstock

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