Sexta-feira tive a certeza que um gestor precisa de oito anos para fazer um mandato digno de fazer valer os mandatos que os eleitores deram aos chefes de Executivo. Seja ele em qualquer esfera.

Na última sexta-feira, João Azevêdo (PSB) entregou um volume grande de obras em João Pessoa. Começou pela manhã no terminal rodoviário da capital e se estendeu ao longo do dia passando para a população equipamentos importantes e finalizou a ‘maratona’ durante à noite, em Cruz das Armas, inaugurando uma bela praça esportiva.

Se o resultado do segundo turno na tivesse sido a vitória do socialista, certamente estes e outros equipamentos sofreriam um processo de descontinuidade pela politicagem típica de nossos representantes.

Mas aonde quero chegar? No exemplo da sexta-feira. Neste mesmo dia João anunciou a entrega e construção de outros importantes equipamentos. Arco Metropolitano de João Pessoa, Viaduto do Cristo que ligará a Água Fria, a tão sonhada ponte ligando Cabedelo ao Litoral Norte (com recursos próprios e iniciando já este ano), Centro de Convenções e Arco Metropolitano de Campina Grande, Hospital de Trauma do Sertão, continuidade do Travessias Urbanas, ampliação do Tá na Mesa e por ai vai.

Pergunto, a descontinuidade da gestão em quatro anos possibilitaria ou possibilita tamanha avanço. Acredito que não.

Temos exemplos em nosso estado como esta ruptura , este interrupção, foram traumáticas para o andamento de obras e programas. Nas esferas estadual e municipal.

Por isso, acredito e torço para mais quatro anos do atual prefeito Cícero Lucena, que não faz uma gestão nota 10, é verdade. Aliás, como nem um outro ou pouquíssimos gestores conseguiram neste mesmo período de tempo, fazer.

Sem uma administração ainda de excelência, Cícero se credencia para fazê-la. Mas, para isso precisará de mais quatro anos, assim como João Azevêdo e outros precisam ou precisaram. Tudo isso com a anuência do povo de João Pessoa, claro.

Pettronio Torres