Agindo como ‘Saelpa’, Energisa ao tentar interferir em CPI dá péssimo exemplo de gestão idônea

Um episódio ocorrido e denunciado por um parlamentar, durante a última semana, chamou a atenção de quem vem cobrindo a CPI da Banda Larga na Câmara Municipal de João Pessoa. É que vereadores estão incomodados com o cerco feito nos bastidores pelo assessor institucional da Energisa, Aracoeli Ramalho, devido relatório na Casa Napoleão Laureano, que atinge a Companhia. Um deles, que não quis se identificar, não escondeu o incomodo e a intranquilidade que a atuação do auxiliar da empresa vem trazendo para alguns membros da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Praticas como essas remetem a época em que a Energisa ainda era pública, se chamava Saelpa, mal gerida, quase falida, que prestava um péssimo serviço ao povo da Paraíba e vivia de politicagem e as vezes lançava mão de manobras escusas nos bastidores.

“Ora, quem não deve não teme, se a Energisa acha que está fazendo o trabalho correto por que atua nos bastidores contra o relatório da CPI da banda larga”, disse o parlamentar.

O problema

A presidente da CPI da Banda Larga em João Pessoa, vereadora Eliza Virgínia (Progressistas), disse que espera que aconteça um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre Prefeitura de João Pessoa e a Energisa para responsabilidade dos postes de energia que estão sob ocupação clandestina ou uso inadequado de operadoras.

Esse problema tem gerado prejuízo aos consumidores, com o tráfego de sinal prejudicado pela ocupação irregular nos postes, inclusive, provocando risco à segurança nos locais. Segundo a vereadora, a CPI tem recebido inúmeras reclamações da população, que cobra uma medida por parte de quem é responsável pelo equipamento.

A vereadora ressaltou que a concessão pública de utilização dos postes é da Energisa, que cobra aluguel das operadoras para a sua utilização, mas que está havendo uma certa dúvida sobre quem é responsável para aplicar punições e notificações para uso irregular do equipamento.

“Eu vejo que a Energisa não está dando conta ou está querendo colocar na prefeitura, a prefeitura por sua vez disse que é a Energisa. Tem que haver um consenso. Eu acho que nós podemos fazer um Termo de Ajustamento de Conduta para que, inclusive, haja uma força-tarefa para fazer uma higienização dos postes e depois prosseguir com a responsabilidade – também sim da prefeitura, de notificar a Energisa para que ela faça o que tem que ser feito”, afirmou.

Com informações do Paraíba Já

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