Depois da Covid o “Fundo Negro”?. A Secretaria de Saúde da Paraíba está investigando dois casos de mucormicose conhecida como “fungo negro”. Dois pacientes morreram em decorrência de complicações pela bactéria que ataca pacientes que já tiveram a Covid-19.

Uma das pacientes, do município de Areia de Baraúnas, morreu após um período de internação no Hospital Universitário de João Pessoa.

“Temos um outro caso que brevemente pode ser confirmado ou não” disse

Segundo o secretário, o fungo não é contagioso, mas pode ser fatal. As estatísticas apontam que a mucormicose causa a morte de mais da metade das pessoas acometidas pela doença. Mesmo quando sobrevivem, é comum que os pacientes precisem passar por cirurgias mutilantes para retirar partes do corpo afetadas pelo fungo, como os olhos.

A mucormicose não é uma doença nova e já circulava no Brasil, mas não era preocupante porque a maior parte das pessoas tem defesas para lidar com o fungo. Com a covid-19, porém, vêm sendo registrados mais casos, nas pessoas que estão com a imunidade comprometida. Na Índia, o fungo já foi detectado em 9 mil pacientes de covid-19.

O que assusta os infectologistas é que a doença está atacando pacientes que se tinham se recuperado da covid-19 ou estavam em processo de recuperação – por isso, acabou associada à pandemia. Segundo os infectologistas, a doença ocorre em pessoas com baixa imunidade e que a diabetes é uma comorbidade de risco tanto para Covid-19 quanto para a infecção fungíca.