O que a diretoria do Belo queria na eleição ao barrar imprensa e liberar torcida organizada ?

Chegou ao WhattsApp do Blog fotos e denuncias, que só tomei conhecimento ontem, que a atual diretoria do Botafogo da Paraíba proibiu na manhã do último domingo (11), dia da eleição, que sócios-torcedores e jornalistas acompanhassem o pleito para o Conselho Deliberativo.

Até, colegas da imprensa esportiva, como Pedro Alves, do site Globoesporte.com foi ‘barrado no baile’. “fui convidado a me retirar do Terraço do Belo, onde conselheiros se reúnem e aguardem a hora votar na eleição do Botafogo-PB. Por que a imprensa não pode acompanhar a movimentação?”, postou ele em uma rede social.

Por outro lado, também para o meu espanto, a mesma diretoria autorizou que membros de uma torcida organizada que apoia a atual gestão entrassem e se instalassem no Terraço do Belo, onde ficavam os candidatos da chapa de oposição.

Já o acesso aos sócios-torcedores, que está previsto no artigo 26 do Estatuto do clube, também foi muito estranho. Vale lembrar que muitos dos sócios, centenas deles, sustentam suas mensalidades mesmo diante da pandemia e da impossibilidade de assistir os jogos no estádio.

O pleito, como é de conhecimento público, foi cancelado por força de uma decisão judicial, que obrigou a Comissão Eleitoral a reintegrar 21 candidatos ao pleito pela chapa de oposição. Eles foram retirados dias antes da disputa de forma estranha.

A diretoria do Belo, que pautou o debate até aqui no discurso de democracia e abertura do clube, mostrou na prática nas eleições do domingo passado um gesto nada republicano.

A eleição acontece dia 18, neste domingo.

Diante do que aconteceu, algumas perguntas ficam no ar:

Por que barrar a imprensa ?

Por que barrar sócio-torcedor ?

Por que colocar torcida organizada no mesmo espaço de membros da chapa adversária ?

Será que tudo isso se repetirá domingo?

Domingo, dia 11, senti o cheiro de justiça no ar. E a eleição foi judicializada.

Para este, 18, estou sentido cheiro de polícia. Torço para que o pleito não acabe na Central do Geisel.

 

 

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