Por Pettronio Torres

Parecem estar próximos os últimos dias de João Azevêdo nos quadros do PSB. O episódio desta semana causou mais que um mal estar entre o deputado federal Gervásio Maia Filho e o governador paraibano. O ato deselegante do parlamentar em se ausentar do seu gabinete, em Brasília, para não receber o chefe do Executivo paraibano foi o fim da picada para João entender que o PSB não é seu lugar. Pareceu mais um recado.

Depois do ocorrido, Gervásio tentou contemporizar alegando que João Azevêdo não teria agendado nenhuma visita ao seu gabinete. Ora, qualquer deputado federal de qualquer estado do País é atento aos passos do seu governador, em especial quando vai à capital federal e mais ainda quando eles são da mesma legenda.

Hoje Gervásio foi ao ataque. Ele acusou  João Azevêdo de buscar conversar com deputados ligados a Bolsonaro. No entanto, o próprio governador sinalizou que foi eleito para governar a Paraíba e não para fazer política.

E o governador tem razão.

A eleição passou, não existem mais candidatos ou adversários. Existem eleitos. Existem deputados federais, deputados estaduais e senadores, além do governador, que tem o dever de conversarem e interagirem para o bem da Paraíba e dos paraibanos.

O resto é rame-rame e mi-mi.

Além de deselegãncia, claro.