A reitora da Universidade Federal da Paraíba, Margareth Diniz, negou que a Instituição proibiu o uso de ar-condicionado, apenas repassou aos centros uma orientação para o uso consciente dos aparelhos.

Apesar do ofício da reitoria conter o termo “proibição”, a reitora reforçou que fez apenas uma orientação para o uso consciente dos ar-condicionados.

“Estamos pedindo que após a utilização desliguem o ar e as lâmpadas, considerando o contingenciamento que vivemos. É a primeira vez que encaminhamos [este tipo de circular] as outras universidades proibiram o uso a noite e até às 09h. Estou pedindo encarecidamente, porque tenho visto ar-condicionado ligado no fim de semana e não se justifica diante de um contingenciamento desses”, disse.

Na semana passada, circularam nas redes sociais vídeos que mostravam aparelhos de ar-condicionado funcionando em diversas salas de aula mesmo em horários em que não havia aula.

O objetivo da medida é economizar para diminuir a conta de energia da instituição, que gira em torno de um milhão de reais mensais.

Margareth acrescentou ainda que não deve haver paralisação dos serviços da Instituição, lembrando que o Secretário de Educação Superior (Sesu), Arnaldo Barbosa, esteve na reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) e informou que a partir do fim de setembro ou início de outubro o governo vai começar a descontingenciar paulatinamente os 30%.

“Assim vamos conseguir concluir o ano. Estamos fazendo tudo o possível para terminar o semestre com a tranquilidade necessária dentro do contingenciamento e contas bem apertadas”, disse.