Em casa

O empresário Antônio Neto AIS, proprietário da empresa de criptomoedas Braiscompany, de Campina Grande, estaria cumprindo prisão domiciliar, após uma decisão da Justiça da Argentina publicada nesta terça-feira (21).

Entre os motivos para a justiça acatar o pedido de prisão domiciliar de Antônio Neto Ais está o estado de saúde da sua companheira, Fabrícia Ais, também acusada de participar do esquema de desvios milionários.

“Devido a esta situação, a citada (Fabrícia Ais) indicou que por não ter ninguém, tem ansiedade e crises de pânico e lembrou que teve uma crise e não tinha ninguém que a ajudasse”, traz trecho do conteúdo.

Ainda de acordo com o documento, Antônio Neto Ais deverá usar tornozeleira eletrônica e não poderá sair da Argentina.

Para a justiça argentina, ‘Toin’ e Fabrícia não oferecem perigo às investigações.

Condenação do ‘casal Braiscompany’

Como trouxe o ClickPB no último dia 15 de fevereiro, a Justiça Federal, em decisão do juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal em Campina Grande, condenou Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, juntos, a 149 anos de prisão.

Antônio Ais foi condenado a 88 anos e 7 meses de prisão, em regime fechado. Fabrícia Farias foi condenada a 61 anos e 11 meses de prisão, também em regime fechado.

Na decisão, o juiz também condenou outros oito réus por crimes financeiros. O juiz também determinou uma reparação de R$ 277 milhões em danos patrimoniais e R$ 100 milhões em danos coletivos.

Relembre: Antônio Neto foi preso em fevereiro

Antônio Neto Ais, da empresa de criptomoedas Braiscompany, foi preso no dia 29 de fevereiro na Argentina. Além de Antônio Neto, a esposa dele, Fabrícia Ais, também foi presa pela Polícia Internacional (Interpol).

Antônio Neto e Fabrícia, o ‘casal Braiscompany’, estavam foragidos há pouco mais de um ano.

No dia 24 de fevereiro de 2023, o juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande, decretou a prisão preventiva do casal.

O decreto veio após o delegado responsável pela operação Halving solicitar a ação, para que os nomes de Antônio Neto e Fabrícia pudessem ser incluídos na difusão vermelha da Interpol.

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