Ricardo, sendo Ricardo

Por Pettronio Torres

Sem papas na língua, característico do seu histórico político, o ex-governador Ricardo Coutinho concedeu entrevista na tarde de hoje na rádio Sanhauá. O ex-gestor negou e classificou  como “mentira total” as acusações feitas por  Daniel Gomes, diretor da Cruz Vermelha, Livânia Farias e Ivan Buruty, ex-secretários de suas administração. Ele insistiu em dizer que não existem provas contra ele, mesmo com gravações divulgadas pela imprensa, com autorização do Gaeco. Rc ainda alfinetou o governo João Azevêdo “está vivendo dos restos mortais do que deixei”, foi Ricardo, sendo Ricardo.

Confira parte da entrevista.

“Estou sendo acusado injustamente. Daniel representava à Cruz Vermelha portanto eu tinha que falar com ele. Com relação à mesada isso é mentira total, um absurdo. Eu sou um cara correto. É mentira quando diz que eu fui pro carnaval, fui pra Búzios, eu nunca fui. Diz que fui pra o Rock in Rio eu nunca fui. Eu não pedi ingresso, eu disse que eu iria. Assassinam-se reputações e quando você olha, cadê a prova disso?”.

 

O ex-governador Ricardo Coutinho se  disse injustiçado. “Na verdade, quem tem que provar que existe uma Orcrim, não sou eu. Estou sendo acusado injustamente.”

Ricardo também sustentou que é inocente e questiona a falta de provas do processo. “O Ministério Público até hoje não conseguiu apresentar uma única prova e nem vai.”

 

“Essa suposta organização criminosa se abate sobre oito produtos comprados, que o governador não tem qualquer ingerência. O governador não faz esse tipo de coisa como tentaram levar a população da Paraíba a crer.”

“Eu não sou o primeiro nem serei o último a ser acusado com essa doença que tomou conta do Brasil nos últimos anos. Não creio que seja razoável, dentro de um estado democrático de direito o que o Ministério Público faz. Não estou falando da instituição, mas de alguns membros da instituição.”

Ricardo Coutinho ainda disse que seu governo foi o melhor que o estado já teve. “Eu fiz, modéstia a parte, o melhor governo que essa Paraíba já viu. Fizemos com que o dinheiro do povo, que não aparecia antes, aparecesse. Como é que você pode dizer que o governo mais operoso do estado da Paraíba tinha uma Orcrim (Organização Criminosa)?”

 

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