João confirma que exonerações de Maia e Yuri foram técnicas e políticas

O governador João Azevêdo comentou nesta quarta-feira (27) as mais recentes mudanças feitas em sua equipe administrativa. De acordo com ele, as exonerações representam não somente um ato político, mas também administrativo. “Essas mudanças são ajustes necessários que se fazem”, declarou.

Dois auxiliares do Governo do Estado ligados ao ex-governador Ricardo Coutinho, deixaram os cargos por um ato de exoneração assinado por João Azevêdo. Fábio Maia ocupava o cargo de secretário executivo de Planejamento e Yuri Simpson era o presidente da PBPREV. Após a publicação do Diário Oficial, a notícia das exonerações correu o estado com a principal especulação de que faz parte do racha interno do PSB.

João Azevêdo sustenta que “são mudanças necessárias, por mais que sejam vistos única e exclusivamente pelo lado político, mas tem uma justificativa técnica muito grande”. Ele permanece insistindo na tese de que até o último dia de seu mandato poderão acontecer mudanças na equipe administrativa, a depender do ritmo dos auxiliares.

O governador disse ainda que “a partir do momento que eu identificar qualquer mudança no ritmo, não vou nem chamar de boicote ao governo porque seria um absurdo. Mas se houver identificação de que a secretaria não está andando no ritmo necessário, eu farei as mudanças, não tenho problema nenhum”.

Justificando a mudança na Secretaria de Planejamento, João Azevêdo revela que a saída de Fábio Maia “está muito mais voltada para o fato de que, primeiro, eu preciso de um secretário que trabalhe muito mais com PPP (Parceria Público-Privada), que é o foco que nós vamos dar. Eu preciso de mais presença dentro do próprio governo”.

Já em relação à modificação na presidência da PBPREV, João Azevêdo argumenta que “nós estamos vivendo um momento de transição, de mudanças na legislação previdenciária e que os estados são obrigados agora pela legislação a apresentar, encaminhar à Assembleia Legislativa uma proposta para mudança do sistema próprio de previdência estadual”. Por esse motivo, ele considera importante a presença do dr. José Antônio no cargo. “É um dos maiores especialistas na área, professor da área de direto previdenciário. A Paraíba talvez não tenha uma pessoa com a competência que ele tem. Para mim é uma honra muito grande recebê-lo na equipe”, declarou o governador.

Ainda sobre as modificações feitas na equipe administrativa, João Azevêdo destaca que “na verdade é um ato político e administrativo. Eu tenho essa tranquilidade com relação ao governo porque é isso que me cabe, fazer a Paraíba continuar avançando como está avançando”.

Além destas exonerações de pessoas ligadas ao ex-governador Ricardo Coutinho de seus cargos, também foi exonerado o ex-prefeito da cidade de Triunfo, Damísio Mangueira. Ele foi preso durante a quarta fase da Operação Recidiva e ocupava o cargo de chefe do Setor Administrativo do Núcleo Regional de Atendimento ao Servidor de Cajazeiras no Governo do Estado.

João Azevêdo ressaltou que “a partir do momento em que há a prisão de alguém, a pessoa tem um cargo comissionado, não pode dar expediente e evidentemente a necessidade de desvincular do cargo é necessária”.

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