Precavido, João faz reunião para ‘aguardar’ óleo, caso venha

O governador da Paraíba, João Azevêdo, teve reunião sobre ações preventivas para o caso do óleo que está atingindo praias do Nordeste chegar à Paraíba. Prefeituras, Capitania dos Portos, exército, Ibama, Defesa Civil, entre outros órgãos participaram da reunião. Para o governador, se a origem do óleo não for descoberta logo a situação pode piorar.

João Azevêdo explicou que até o momento a Paraíba não foi atingida por nenhuma grande mancha de óleo, apenas pequenos resíduos em algumas praias, que já foram limpas. Com a chegada de uma grande quantidade de óleo em Pernambuco, porém, o governador destacou a necessidade de ser precaver.

“Essa reunião foi para estabelecer um planejamento diante de uma possibilidade que existe de que essas manchas possam vir de Pernambuco, chegando em Pitimbu, o que nos deixa extremamente preocupados”, disse ele.

Segundo o governador, o monitoramento que já vem sendo feito será intensificado. Ele explicou também que o comando geral da operação que se formou para limpeza das praias tem sede em Salvador e, por meio desse comando, experiências de outros estados são compartilhadas.

“O problema é que a fonte não foi identificada. Isso torna quase impossível uma ação concreta, porque não sabemos de onde está vindo esse óleo”, comentou João Azevêdo. Ele frisou que o Governo Federal tem a responsabilidade de utilizar todos os recursos tecnológicos disponíveis para que se identifique a “fonte dessa tragédia”.

O governador disse ainda que, se o país não dispuser de recursos suficientes para isso, deve procurar ajuda de outros países.

“Não tiramos nem mil toneladas nas praias. Se for um navio naufragado que está vazando, um navio que transporta petróleo transporta 200 mil toneladas”, afirmou ele, acrescentando que, dependendo da fonte, a situação ainda pode se agravar.

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