As falácias do Sindicato e o fim do monopólio dos transportes coletivos em JP

Por Pettronio Torres

O presidente do Sindicato dos Motoristas de Transportes Coletivos em João Pessoa, Antônio de Pádua, atribui aos transportes clandestinos a “crise” pela qual passa, segundo ele, a classe empresarial do ramo na Capital. Ele, por tabela, sinaliza que os atrasos salariais é em decorrência desta crise. O sindicalista diz que está diminuindo a cada dia o número de empresas operando na cidade. Eram 50, hoje são 10.

As falácias do presidente não enganam mais a população de João Pessoa.

Se realmente existe crise no setor, porque os empresários não largam o osso? Mudam de ramo. São décadas e décadas de monopólio de “meia dúzia” de empresários que se blindam Sintur (sindicato da categoria) que gasta milhares de Real com publicidade em veículos de comunicação, para não falarem mal do péssimo serviço prestado a população e não estimularem a ideia de quebra de concessão, coisa que nenhum prefeito de nossa capital, até hoje, teve coragem de fazer.

A livre concorrência é um dos trunfos de qualquer segmento da economia. Então, porque não se abrir licitação pública para que qualquer empresas se estabeleçam e explorem, no bom sentido da palavra, as linhas de transporte público em nossa cidade.

Não se admite em uma metrópole, que não tem serviços de moto táxi e metrô, por exemplo, empresários reclamarem de concorrência e sugerirem “pindaíba”.

João Pessoa, diferentemente de outras capitais brasileiras que detêm sistema de metrô, BRT ou VLT, tem hoje mais de 800 mil habitantes, sem contar com a Região Metropolitana, sempre passou por reclamações dos empresários, que a cada ano ficam mais ricos e monopolizam cada vez mais o setor.

Será que experimentando o fim do monopólio a coisa fosse diferente ?

Com a palavra o próximo prefeito.

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